Mesmo ausente da competição, Roger Federer foi um dos grandes destaques de Wimbledon neste domingo, depois de ter comparecido na cerimónia dos 100 anos do Centre Court.
O suíço (emocionado) foi fortemente aplaudido e demonstrou o seu desejo em regressar – para competir – no próximo ano. Federer aproveitou para rever colegas e os seus maiores rivais, Novak Djokovic e Rafa Nadal.
O espanhol, mais tarde, foi questionado sobre o facto de Federer não jogar Wimbledon pela primeira vez desde 1999 e as palavras foram de… admiração.
“Acho que já respondi a esta questão mas foi dizer outra vez. A ausência do Roger é uma coisa negativa. Mas é o ciclo da vida. O tempo passa e o relógio nunca pára. Este é o tipo de coisas de que nos temos de habituar”, começou por dizer, antes de falar sobre a sua relação com o helvético.
“A minha relação com o Roger sempre foi boa e é, provavelmente, o meu maior rival. Ao mesmo tempo… todas as coisas que partilhámos no court é algo que é difícil de descrever. As emoções, todas essas coisas. E, claro, tenho muitas saudades do Federer no circuito e o ténis sente a sua falta, os torneios, adeptos, toda a gente”, afirmou.
“Não podemos criar uma história apenas em Wimbledon. Acho que o Roger Federer é importante em todos os torneios do circuito. Não apenas em Wimbledon. É um jogador no qual se sente falta em qualquer torneio de ténis”, concluiu.
Federer ovacionado (e emocionado) no regresso ao Centre Court: «Espero voltar aqui como jogador»