Monica Seles, a pioneira com o maior ‘e se?’: «Ser um modelo a seguir é uma honra»

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Monica Seles, a pioneira com o maior ‘e se?’: «Ser um modelo a seguir é uma honra»

Monica Seles tem, muito provavelmente, o maior ‘e se’ da história do ténis. Afinal de contas, falamos de uma antiga número um do Mundo que conquistou nove torneios do Grand Slam, oito deles quando ainda era uma teenager. Depois chegou aquele fatídico dia que mudou a sua vida: foi atacada com uma facada nas costas por um fã obcecado por Steffi Graf e nunca mais voltou a ser a mesma.

Agora, Seles esteve no evento Citi Taste of Tennis em Miami, ao lado de Lindsay Davenport que, tal como ela, está no Hall of Fame, e não escondeu a vontade de continuar a ser um exemplo. “Ter influência na próxima geração de tenistas é uma posição de enorme prestígio. Ser um modelo a seguir é uma honra e um privilégio. É muito importante, até porque eu própria tive os meus modelos como Martina Navratilova ou Chris Evert”, começou por afirmar.

Monica Seles, agora com 48 anos, destacou a importância de continuar ligada ao desporto. “É muito importante continuar a fazer parte do ténis. Quando era uma menina, nunca imaginei que um desporto que adorava jogar com o meu pai me daria todas estas oportunidades. Tentei estar sempre ciente disso e quero transmitir às gerações mais jovens o quão bonito é praticar esta modalidade”, adiantou.

Além de revelar que ainda é surreal saber que faz parte do Hall of Fame, Seles ainda falou sobre o seu estilo de jogo muito agressivo que acabou por lançar uma tendência. “Antes de eu chegar tínhamos a Navratilova a jogar de forma muito agressiva e depois veio a Steffi Graf com a sua grande direita. Depois apareceu a Jennifer Capriati, que era tão agressiva como eu. Mais tarde, a Venus e a Serena Williams levaram o jogo a um novo patamar”, confessou.