Iga Swiatek pode ser uma das grandes beneficiadas com o anúncio do final de carreira de Ashleigh Barty, uma vez que, se a australiana pedir para ser removida imediatamente do ranking WTA, é a polaca quem sobe à liderança da hierarquia mundial feminina. No entanto, a jovem de 20 anos não escondeu que lhe custou a ouvir a notícia de que a Australian ia mesmo colocar um ponto final num percurso excecional.
“Não posso falar disso [do ranking] porque é uma decisão dela, mas obviamente seria muito especial tornar-me número um. É que curioso que eu tenha marcado isso como grande objetivo depois de Indian Wells e uns dias depois pode acontecer. Em qualquer caso, vivi muitas emoções depois do anúncio. Sou muito sensível e posso dizer que estive a chorar um bom bocado… É um exemplo para todas por colocar a sua felicidade à frente de tudo. Admiro muito a Barty e vamos sentir a falta dela. Adorava ter jogado mais vezes contra ela”, admitiu.
No entanto, Swiatek garante que tem muito com que se entreter. “Ninguém se vai aborrecer no circuito WTA! Há muitas grandes adversárias”, alertou a polaca, que vai à procura de um terceiro título WTA 1000 consecutivo, agora em Miami, depois de ter brilhado em Doha e em Indian Wells.