O desporto não fechou os olhos à guerra na Ucrânia e rapidamente se multiplicaram as medidas para penalizar a Rússia e a Bielorrússia. No que diz respeito ao ténis, os jogadores dos respetivos países podem continuar a competir mas sem a bandeira da sua nação nem qualquer denominação. Ou seja, entram em ação sem nação. No entanto, recentemente surgiu uma espécie de ‘ameaça’ vinda de Inglaterra.
O Ministro do Desporto da Grã-Bretanha explicou que os tenistas russos podiam ser proibidos de competir em Wimbledon, a não ser que se manifestassem publicamente contra o governo de Vladimir Putin. Ora, Andrey Rublev, que se tem mostrado sempre contra a guerra, foi questionado relativamente a esse tema.
“Acredito que devíamos ser um grande exemplo de que o ténis está fora da política. Não apenas o ténis, mas o desporto no geral. Somos atletas, queremos competir. Sacrificamos muitas coisas para poder competir, para demonstrar que queremos fazer o nosso trabalho. O desporto devia estar fora da política. Espero que o nosso desporto seja o que vai mostrar isso, que não há polícia. Sejamos o exemplo”, atirou.
Medvedev e os outros russos podem ser proibidos de jogar Wimbledon devido à guerra na Ucrânia